Comentários da tradução de Di ritorno dal Parà, relato de viagem de Oreste Mosca
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2024.e104216Palabras clave:
estudos da tradução, tradução comentada, Oreste Mosca, relato de viagem, Di ritorno dal ParàResumen
Este trabalho visou contribuir com os estudos sobre tradução de relatos de viagem sobre a Amazônia, apresentando alguns capítulos da obra "Di ritorno dal Parà: impressioni di viaggio di Oreste Mosca", publicada em 1899 pela Editora L. A. Campodonico, de Gênova, Itália, ainda pouco conhecida no Brasil. De acordo com nossas pesquisas, esta é a primeira tradução para o português desta obra, da qual foram selecionados episódios-chave. O acervo digital da Biblioteca Pública Arthur Vianna, da Fundação Cultural do Estado do Pará, dispõe de uma seção de obras raras digitalizadas, dentre as quais se encontra a obra objeto de estudo deste trabalho, redigida em italiano e contando com o prefácio de Oreste Calamai, diretor da Revista L’Amazzonia. O presente estudo apresenta de forma sintetizada algumas considerações referentes ao processo de tradução, análise, elaboração de notas e comentários de alguns capítulos da obra, focada em relatos de viagem, e destaca aspectos que merecem ser compartilhados com o leitor, uma vez que o entendimento da sociedade, história e cultura da época é fundamental para a elaboração da tradução final. A tradução comentada tem crescido em importância dentro dos Estudos de Tradução, pois esclarece aos leitores aspectos da obra traduzida, bem como questões culturais e linguísticas envolvidas no processo de tradução. Isso estabelece uma conexão entre o texto fonte e a cultura do público leitor (NOUSS, 2010). Neste contexto, o papel ativo do tradutor como mediador entre culturas é evidente, criando não apenas conexões, mas vínculos indissolúveis (ZILLY, 2000). Observações gerais foram feitas em relação ao texto em si, abrangendo aspectos como público-alvo, narrativa, estilo, sintaxe e vocabulário.
Citas
Berman, A. (2007). A tradução e a letra, ou, O albergue do longínquo. (Trad. M.-H. C. Torres, M. Furlan & A. Guerini). 7Letras/PGET.
Chesterman, A. (1997). Memes of Translation: The spread of ideas in translation theory. John Benjamins.
Dicionário Michaelis On-Line. (2015). Arroba: significado e definição. Michaelis On-Line. https://michaelis. uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/arroba/
Dizionari - La Repubblica (s.d). Miriagrammo: significato e definizione. La Repubblica. https://dizionari.
repubblica.it/Italiano/M/miriagrammo.html
Faraco, C. A. (2016). História sociopolítica da língua portuguesa. Parábola Editorial.
Gonçalves, P. C. (2013). Passageiros de Terceira Classe. O transporte de emigrantes na história econômica da Navigazione Generale Italiana. Revista TST, 25(1), pp. 12-38. https://www.tstrevista.com/tstpdf/tst_25/articulo25_01.pdf.
Klein, D. da S. (2015). A crise da borracha: a cadeia de aviamento em questão entre o Pará e o Acre no início do século XX. História, histórias, 2(4), pp. 187–199. https://doi.org/10.26512/hh.v2i4.10818
Nouss, A. (2010). A tradução: no limiar. ALEA. 14 (1), pp. 13-34. https://www.scielo.br/j/alea/a/XTbyFvdBRdZhJcWwYWqGxHM/abstract/?lang=pt
Pontes, C. J. F. (2014). O primeiro ciclo da borracha no Acre: da formação dos seringais ao Grande Colapso. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 1(1). https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/100
Rocha, C. (2022). O ç em nomes indígenas do Brasil. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. https://ciberduvidas.
iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-c-em-nomes-indigenas-do-brasil/37042.
Schleiermacher, F., & Miranda, J. M. (2001). Sobre os diferentes métodos de traduzir. Porto Editora.
Treccani. ACCENTO, ACUTO O GRAVE. (2012). Treccani. https://www.treccani.it/enciclopedia/acuto-o-grave-accento_(La-grammatica-italiana)/
Venuti, L. (1995). The Translator’s Invisibility: A history of translation (Translation Studies 5). Routledge.
Williams, J., & Chesterman, A. (2002). The map: A beginner’s guide to doing research in translation studies. St.Jerome.
Zilly, B. (2000) O tradutor implícito. Considerações acerca da translinguidade de Os Sertões. Revista USP, 45,
pp. 85-105. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i45p85-105
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Cadernos de Tradução

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Declaración de Derecho de Autor
Los autores conservan sus derechos de autor y conceden a la revista el derecho a la primera publicación bajo la Licencia Creative Commons Attribution, que permite que se comparta el trabajo reconociéndose la autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ej.: publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro, reconociéndose la autoría y publicación inicial en esta revista).
















































