Primeiro anarquismo espanhol e cultura operária (1868-1910). O peso da subordinação na defesa da identidade do trabalhador

Autores

  • Michel Ralle CONICET - Universidad de Buenos Aires Universidad Nacional de San Martín

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-9222.2013v5n9p139

Palavras-chave:

anarquismo espanhol, cultura operária, greve geral

Resumo

As interpretações particulares dos grandes temas libertários por parte dos antiautoritários espanhóis se apoiaram nas elaborações sociais e discursivas dos coletivos operários. Iniciativas de organização e modelos de defesa levaram a verdadeiras construções ideológicas que deram um caráter totalmente operário às propostas habituais do anarquismo bakuninista. Tanto a exaltação da organização concebida como fim em si mesmo como a reticência em propor a greve geral foram duradouras. O objetivo essencial continuou sendo a defesa prioritária da identidade operária e de suas formas de presença social. Até nos grandes conflitos dos primeiros anos do século XX são visíveis as tensões entre estas interpretações e a visão libertária de mudança social, mais ideológica e mais radical.

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Publicado

2013-09-02

Como Citar

RALLE, Michel. Primeiro anarquismo espanhol e cultura operária (1868-1910). O peso da subordinação na defesa da identidade do trabalhador. Revista Mundos do Trabalho, Florianópolis, v. 5, n. 9, p. 139–170, 2013. DOI: 10.5007/1984-9222.2013v5n9p139. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2013v5n9p139. Acesso em: 4 dez. 2024.

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