Ensino de uma segunda língua estrangeira na formação de tradutores no par português-espanhol: uma análise das estruturas curriculares em duas universidades peruanas
DOI :
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2024.e95711Mots-clés :
Estudos da tradução, formação de tradutores, ensino de língua estrangeira, língua C, portuguêsRésumé
A formação em línguas estrangeiras de tradutores/intérpretes é um tópico que tem ganhado relevância nos Estudos da Tradução. Tal fato pode ser conferido nas diversas pesquisas que tratam da importância de ter uma formação específica para tradutores que visem um ensino-aprendizagem da língua como ferramenta do tradutor, que tenha relação com o processo tradutório, e o desenvolvimento da competência tradutória (Oster, 2008; Gomes, 2017). No caso dos programas de graduação em tradução e interpretação em Lima (Peru), as duas universidades selecionadas neste estudo ofertam o português como Língua C, cujo aprendizado deveria visar desenvolver habilidades mais específicas (Hurtado Albir, 1999), através de material destinado para tal propósito (Cerezo, 2020). Esse artigo tem por objetivo apresentar uma análise comparativa das estruturas curriculares dos programas das duas universidades selecionadas e da bibliografia contida nos planos de ensino das disciplinas de língua portuguesa para, dessa maneira, apresentar um retrato bibliográfico do material utilizado, fundamentando-se na análise documental (Scott, 2006; Gil, 2008), respaldado pela abordagem qualitativa e estabelecer um ponto de partida para futuras pesquisas, mais abrangentes, sobre formação de tradutores no par português-espanhol. Na análise, pudemos identificar semelhanças e diferenças quanto ao material utilizado nas disciplinas de língua portuguesa nas duas instituições de ensino superior e que este visa desenvolver principalmente uma competência comunicativa na língua estrangeira.
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